Um duelo no Texas

A Fórmula 1 volta no próximo final de semana com o GP dos EUA em Austin, Texas. A etapa inclui a sprint, garantindo então 34 pontos para quem vencer a corrida curta e o GP. Lewis Hamilton já venceu cinco vezes no Circuito das Américas, entretanto Max Verstappen chegou na frente nas três últimas edições. A corrida, domingo, começa às 16h (de Brasília) e terá transmissão exclusiva da BandTV e BandNews FM. A sprint, sábado, será às 15h e a classificação para o GP, às 19h.
Com atualizações esperadas pela maioria das equipes (a última do ano), o GP dos EUA poderá indicar como será a disputa na reta final do campeonato, incluindo o GP de São Paulo, dias 1, 2 e 3 de novembro, em Interlagos. Os engenheiros da Red Bull, por exemplo, asseguram que resolveram os problemas da RB20, garantindo chances maiores para Max Verstappen. A RBHonda terá Liam Lawson, no lugar de Daniel Ricciardo, como companheiro de Yuki Tsunoda.
A reorganização do corpo técnico da Red Bull é o grande desafio para Christian Horner e Helmut Marko que comandam a equipe, com as saídas do projetista Adrian Newey (que assinou com a Aston Martin), do diretor esportivo Jonathan Wheatley (que irá para a Audi-Sauber) e do chefe de logística, Will Courtenay (que estará na McLaren em 2025. O ano que vem será crítico para a Fórmula 1. Ao mesmo tempo em que se concentrarão no campeonato, terão de trabalhar nos carros com novas regras que entrarão em vigor em 2026 com mudanças substanciais, como a entrada de novos motores. A Red Bull trará de volta a Ford no lugar da Honda com resultado imprevisível. A nova Red Bull Ford Powertrains está desenvolvendo um motor totalmente novo e revolucionário para correr em 2026.
A permanência de Max Verstappen, por sua vez, está diretamente ligada à oferta de um carro eficiente na pista. Do contrário, propostas é que não faltarão ao piloto holandês. Mercedes e Aston Martin são as duas primeiras opções. Horner, portanto, terá que garantir um carro melhor em 2025. E trabalhar para que os testes com os motores Ford sejam encorajadores.
A Red Bull ainda terá de resolver a questão Sergio Perez. Embora seu contrato tenha sido renovado por mais dois anos, a equipe teria cláusulas de exigência mínima de desempenho, permitindo o rompimento da parceria. Em entrevistas recentes, Helmut Marko deixou escapar que Liam Lawson e Yuki Tsunoda concorrem ao cockpit da Red Bull em 2025. Certamente não será o de Max Verstappen.