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Monza, velocidade acima do limite

Por Castilho de Andrade

Grande Prêmio da Itália é a atração da Fórmula 1 no final de semana. Ao lado de Silverstone, Mônaco, Spa e Interlagos, a corrida disputada no icônico circuito de Monza faz parte de um possível Grand Slam da Fórmula 1. É o traçado onde os carros atingem a maior velocidade em suas retas e curvas de raio longo. O GP da Itália será disputado no domingo, a partir das 10h, com transmissão exclusiva da BandTV e BandNews FM. No sábado o treino de classificação começa às 11h

Na sexta-feira, uma atração para o público brasileiro. A Aston Martin definiu que o piloto Felipe Drugovich substituirá Lance Stroll na primeira sessão de treinos livres entre 8h30 e 9h30 (transmissão pela Band Sports). Drugovich estaria, inclusive, sendo sondado para substituir o chinês Guanyu Zhou na equipe Alfa Romeo no ano que vem.

Como no GP da Hungria, o treino de classificação para o GP da Itália terá um novo formato ainda como teste. Cada carro terá 11 e não 13 jogos de pneus. Os pilotos utilizarão obrigatoriamente os pneus duros no Q1, médios no Q2 e macios no Q3. Se chover, a experiência será descartada.

Os limites de velocidade em Monza são um grande desafio para os pilotos. Em 2020, por exemplo, Lewis Hamilton, com Mercedes, marcou sua 94ª pole no GP da Itália, estabelecendo a volta mais rápida da história com a média horária 264,362 km/h. Monza também dá espaço para algumas surpresas e a vitória em 2020 foi de Pierre Gasly, com AlphaTauri. Em 2004, Rubinho Barrichello, com Ferrari, cravou a melhor volta da corrida com a média de 257,320 km/h. O piloto brasileiro largou na pole e venceu a corrida com Michael Schumacher em 2º. As marcas de Rubinho e Hamilton ainda não foram superadas.

A corrida de Monza também traz belas memórias para o Brasil. Foi nessa pista, em 1972, que Émerson Fittipaldi venceu e conquistou o primeiro título para o Brasil; Nelson Piquet foi o 1º nas corridas de 1983, 1986 e 1987 (e ainda chegou na frente em 1980, no GP da Itália disputado em Ímola) e Ayrton Senna em 1990 e 1992. Rubinho Barrichello triunfou em 2002, 2004 e 2009, a última vitória de um piloto brasileiro na F1.

A Ferrari que não vencia em Monza desde 2010 com Fernando Alonso, chegou na frente em 2019 com Charles Leclerc. É a grande

esperança dos ‘tifosi’ no domingo para bater o líder Max Verstappen, o grande favorito para a corrida.