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GP SÃO PAULO DE F1: COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE E COM O SOCIAL

Por Castilho de Andrade

A sustentabilidade é um dos pilares da nova Fórmula 1. Todos os GPs do Mundial devem cumprir regras ambientais, com compensação na emissão de carbono e eliminação do plástico nos autódromos, com data limite até 2030. O GP São Paulo 2022 avançará e já projeta o fim do plástico até 2025. O ciclo de coleta,
reciclagem e entrega para fins sociais será o mote deste ano.

O GP São Paulo entra com força nessa campanha que, além da preocupação com a saúde ambiental, está voltada para as ações sociais, uma das diretrizes da empresa.

O Grande Prêmio de São Paulo criou a Coordenação do Plano de Sustentabilidade, que segue à risca acartilha da Fórmula 1 e já vê evolução nos resultados da corrida do ano passado para a prova deste ano.

Em 2021, a empresa Coletando Soluções fez um diagnóstico da coleta de resíduos e, este ano, será responsável pela gestão. A previsão é um crescimento na reciclagem.

As caixas tetrapak de água, da empresa A9, já utilizadas em 2021, terão sua distribuição ampliada agora,incluindo o fornecimento para as equipes que fazem a montagem do autódromo para a corrida.

A caixasde água da A9, depois de recicladas, serão transformadas em telhas e destinadas a comunidades locais.
A empresa Ekowelt Sustentabilidade, por sua vez, deverá aumentar a coleta de lixo orgânico.

O começo do trabalho será o treinamento das equipes de cozinha para o recolhimento. Com a instalação de máquina própria, todo o lixo orgânico será transformado em adubo. E o fertilizante, por sua vez, será doado para hortas comunitárias da região de Interlagos, fechando o ciclo de reciclagem. Cada tonelada de lixo orgânico rende 100 quilos de fertilizante. No ano passado, uma “ação piloto” recolheu uma tonelada.

A previsão este ano é de 18 toneladas de resíduos orgânicos. Haverá, ainda, coleta de resíduos recicláveis feita por
90 integrantes da Coopercaps, com renda revertida para a própria cooperativa.

Sobre as sobras de alimento em diversas áreas do autódromo, elas serão coletadas e doadas para diversas instituições, ação que faz parte da história do Grande Prêmio.

O trabalho de reciclagem de borracha é outra ação importante dentro desse processo. A cada ano, entre 7 mil e 10 mil pneus, das barreiras de proteção na pista, são substituídos. Estes pneus serão triturados e o material devolvido ao mercado para reutilização.

Pela primeira vez, o óleo utilizado nos carros de F1 será coletado nos três dias do evento e passará por um processo de refinação e depois será devolvido ao mercado como um novo produto de alta performance. A Lwart Soluções Ambientais é que estará encarregada dessa ação.

O GP São Paulo reforça esse processo circular ao amarrar todas as pontas. O papelão se transforma em telhas; o lixo orgânico vira fertilizante e realimenta as hortas comunitárias. Os alimentos são recolhidos e doados para instituições. Todo o óleo utilizado é submetido ao refino.

A questão do ar que respiramos é outro alvo das preocupações do GP São Paulo, que aponta para a importância das medidas determinadas pela Liberty Media e já desenvolvidas no evento. E estará presente em todas as ações.

Ela começa com otimização do uso de óleo diesel para alimentar os geradores. Este ano haverá uma nova queda do consumo de diesel, bem como a utilização de biodiesel para diminuir as emissões de CO2.

Uma campanha para o público utilizar transporte coletivo na ida ao autódromo também é um dos caminhos para a redução na emissão CO2, assim como a recomendação para o uso de etanol,
um combustível menos poluente, no lugar de gasolina. A presença de veículos elétricos na frota que atende às necessidades do GP vai no mesmo sentido, bem como a compensação da pegada de carbono dos eventos de 2021 e 2022. Para tanto, o GP estabeleceu uma parceria com a empresa Solví Essencis para
obtenção de créditos de carbono originados em São Paulo e com a Greener para aquisição de unidades de estocagem de carbono através da preservação da Floresta Amazônica.

O compromisso com o social é outro pilar importante abraçado pelo GP São Paulo, que busca uma integração maior com as comunidades. Entre os projetos lançados este ano estão a formação de 50 mulheres em situação de vulnerabilidade em curso técnico de mecânica, com encaminhamento para sua inclusão no mercado de trabalho. A ideia é tanto proporcionar uma formação como aumentar a diversidade em um meio majoritariamente masculino.

Outra ação desenvolvida este ano foi o Rolimã GP, que acolheu 80 crianças de escolas públicas que desenvolveram seus carrinhos de rolimã aplicando conceitos de matemática, física e geografia, e depois,também levando em conta esses conceitos, participaram de uma competição com seus carrinhos no
autódromo de Interlagos, no dia 29 de outubro.

Como parte da comemoração dos 50 anos de GPs no Brasil, a exposição que leva o mesmo nome na Oca, Parque do Ibirapuera, abriu espaço para a comunidade com gratuidade às terças e para visitas guiadas de escolas públicas, técnicas e faculdades.
A mostra, aberta de 18 de outubro a 20 de novembro, espera
receber cerca de 200 mil pessoas, com cerca de 40 mil acessos gratuitos.

Na sexta-feira, durante o treino livre e o treino de classificação da tarde, crianças trazidas pela ONG Gerando Falcões (Favela dos Sonhos), pela ONG Arco e pelo Instituto Porto Seguro passarão o dia em Interlagos, assistindo à competição, recebendo lanches e brindes.