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Fórmula 1 2024: bastidores aquecidos.

Por Castilho de Andrade

Os novos carros da temporada irão para a pista, pela primeira vez, entre os dias 21 e 23 de fevereiro, durante os treinos de inverno, no circuito do Bahrein. Será uma prévia do que veremos no Mundial de F1, a partir do dia 2 de março, neste mesmo circuito do Oriente Médio. A grande preocupação da Ferrari e Alpine é com relação aos motores. Este ano, o limite de unidades de potência baixou de quatro para três. Em tese, como os motores da Mercedes e Honda têm demonstrado mais confiabilidade, Ferrari e Alpine ficariam em desvantagem.

A Ferrari admite que poderá jogar a toalha e assumir, pelo menos, uma punição, utilizando uma quarta unidade de potência nos carros de Charles Leclerc e Carlos Sainz Jr. A Alpine ainda estuda a questão.

Quem espera um domínio absoluto da Red Bull e de Max Verstappen em 2024 pode se surpreender. Ninguém menos do que Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, está seguro de que a situação mudou. Para ele, a estabilidade das regras em vigor, atualmente, permitirá que outras escuderias cheguem mais perto da Red Bull. Recentemente, Horner citou a McLaren como exemplo de equipe que poderá surpreender. E reconheceu que a Ferrari deverá vir com mais força. Não mencionou a Mercedes. Tanto a Ferrari como a Mercedes estão dando ênfase à aerodinâmica e geometria de suspensão, a partir de novos assoalhos, dos respectivos carros.

A AlphaTauri, que poderá se chamar Racing Bulls, utilizará mais componentes adquiridos da Red Bull, no limite que reza o regulamento. Com esta nova proximidade, ela poderá ameaçar as equipes médias.

Este ano, a fiscalização das escuderias será mais criteriosa, contando com um número maior de fiscais.

A demissão do chefe de equipe da Haas, Günther Steiner (que, apesar do nome, é cidadão italiano), na semana passada, depois de oito temporadas, implicou em algumas conclusões. A primeira é que a Haas deverá passar por completo processo de revisão do trabalho, buscando resultados mais expressivos. O novo diretor, o engenheiro japonês Ayao Komatsu, terá sua primeira experiência no cargo. Outra interpretação, embora apressada, é que a família Andretti poderia adquirir a equipe,

resolvendo de vez seu objetivo de entrar na Fórmula 1. Ainda não há informações indicando que a mudança poderia afetar os pilotos Nico Hülkenberg e Kevin Magnussen.

Castilho de Andrade é jornalista especializado em automobilismo e diretor de imprensa do Formula 1 Grande Prêmio de São Paulo.