Em Austin, pressão sobre Sergio Perez.
O GP dos Estados Unidos, no próximo fim de semana, será o primeiro das cinco corridas finais do Mundial com o título já decidido em favor de Max Verstappen na corrida anterior, no Qatar. A Red Bull também já é campeã mundial de construtores desde a prova de Suzuka. A equipe trabalha agora para assegurar o vice-campeonato para Sergio Perez. Caso perca a posição, ele correria o risco de ser trocado por Daniel Ricciardo em 2024. O GP dos EUA, no Circuito das Américas, em Austin, será transmitido ao vivo com exclusividade pela BandTV e BandNews FM, domingo, às 16h (de Brasília). Na sexta, a classificação para o GP começa às 18h; no sábado, o treino para a Sprint será às 14h30 e a corrida Sprint, às 19h.
Sergio Perez está em segundo no campeonato com 30 pontos de vantagem sobre Lewis Hamilton e 41 em relação a Fernando Alonso. E 146 pontos (incluindo as corridas Sprint em Austin e no GRANDE PRÊMIO DE SÃO PAULO DE FÓRMULA 1) estarão em jogo até o fim do Mundial, em Abu Dhabi. Esta semana, a Red Bull disse que pretende cumprir o contrato com Sergio Perez em 2024, mas espera uma reação do piloto nas provas finais. Na hipótese de Perez perder a vaga para Ricciardo no ano que vem, o neozelandês Liam Lawson substituiria o australiano na AlphaTauri.
Daniel Ricciardo voltará ao volante da AlphaTauri em Austin depois de ficar de fora das corridas da Itália, Cingapura, Japão e Catar, por causa do acidente que sofreu em Zandvoort, fraturando o metacarpo da mão esquerda. Além de confirmar sua volta, Ricciardo oficializou seu noivado com a atriz luso-austríaca Heidi Berger, filha do ex-companheiro de Ayrton Senna na McLaren, Gerhard Berger, e da atriz portuguesa Ana Corvo.
Outro piloto sob pressão é o canadense Lance Stroll, da Aston Martin, depois de quatro eliminações consecutivas no Q1 e sem marcar pontos desde o GP da Bélgica. A diferença entre Fernando Alonso e Stroll na classificação é de 136 pontos e só não é maior do que a de Max Verstappen sobre Sergio Perez (209 pontos). Stroll foi advertido pela FIA depois de empurrar seu preparador físico, após não conseguir passar para o Q2 na prova do Catar. Lance, que é filho de Lawrence Stroll, dono da equipe, tem um futuro incerto na F1 e, este ano, correram boatos de que ele poderia desistir de continuar competindo. Lawrence, por sua vez, teria uma proposta de um fundo árabe para vender a escuderia. Não custa lembrar que o brasileiro Felipe Drugovich é piloto de testes da equipe e poderia ser afetado pelas possíveis mudanças na Aston Martin.
O autor Castilho de Andrade
Jornalista especializado em automobilismo e diretor de imprensa do Fórmula 1 Grande Prêmio de São Paulo.