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De volta à Imola

Por Castilho de Andrade

O Grande Prêmio da Emilia-Romagna, em Ímola, abre a temporada europeia da Fórmula 1, o continente que possui o maior número de provas do calendário (9) e é a sede de nove das dez equipes (a Haas é americana) e da Federação Internacional de Automobilismo. A tradição tem um peso considerável na categoria. A corrida será disputada neste domingo, às 10h, com transmissão exclusiva da BandTV e BandNews FM. No sábado, o treino de classificação começa às 11h.

       Uma série de homenagens estão previstas para o autódromo italiano neste final de semana quando os acidentes fatais com Ayrton Senna e Roland Ratzenberger neste circuito completam 30 anos. Em 1994, a corrida de Ímola levava o nome de GP de San Marino, a pequena república próxima ao autódromo; entre 1981 e 2006 quando foi disputada a última prova, Michael Schumacher tornou-se o maior vencedor com sete triunfos. Ayrton Senna e Alain Prost venceram três vezes cada um.

       Com o novo nome de GP da Emilia-Romagna, região onde se encontra o autódromo, a corrida retornou em 2020 como prova substituta em um calendário afetado pela pandemia de covid. Os promotores conseguiram então torná-la permanente. Em 2023, entretanto, uma violenta enchente sem precedentes provocou o cancelamento da prova. Nas três edições realizadas, Lewis Hamilton venceu em 2020 enquanto Max Verstappen chegou em primeiro nas provas de 2021 e 2022. Lewis Hamilton obteve na sua vitória a melhor média horária do GP da Emilia-Romagna: 209,429 km. Ainda como GP de San Marino, Michael Schumacher cravou a média de 212,406 km/h em 2004.

       Depois da vitória de Lando Norris, com a McLaren, no GP de Miami, o que se espera é uma corrida onde Ferrari e McLaren tenham condições de se aproximar mais da Red Bull. Depois de Ímola, a Fórmula 1 corre em Mônaco na semana seguinte, uma pista que sempre pode apresentar surpresas.

      Com duas vitórias em seis corridas das escuderias adversárias, já há o consenso na F1 de que a temporada da Red Bull não será quase absoluta como a do ano passado.

Castilho de Andrade é jornalista especializado em automobilismo e diretor de imprensa do Formula 1 Grande Prêmio de São Paulo.