Uma corrida onde os cinco primeiros do grid terminam nas cinco primeiras posições depois da bandeirada não é recomendável. O público holandês, com a onda laranja, não tomou conhecimento da falta de competitividade e fez a maior festa da F1 até agora com a vitória de Max Verstappen na volta do GP da Holanda, reassumindo a liderança do Mundial 2021. Lembrou as grandes conquistas de Émerson Fittipaldi e Ayrton Senna em Interlagos. No próximo domingo, o desafio é o GP da Itália, em Monza, com direito à segunda ‘sprint race’ da temporada, no sábado. 

        É verdade que a Mercedes, apesar de garantir as duas posições seguintes do pódio, teve uma jornada fraca, com dois pitstops deficientes - o primeiro de Lewis Hamilton e o segundo de Valtteri Bottas – errou na tática para a segunda troca de pneus de Hamilton colocando-o no meio do tráfego e ainda trocou os pneus do carro de Valtteri Bottas no final, com a curiosa recomendação de ‘não’ fazer a melhor volta que acabou ficando com Hamilton. 

          Para resumir, a Red Bull estava com um carro melhor e mais equilibrado na pista travada de Zandvoort. Tanto assim que Sergio Perez, largando do box por conta da troca de motor, acabou terminando em oitavo, ganhando a votação de ‘Piloto do Dia’.  

          O prejuízo da Mercedes não foi grande. Lewis Hamilton está em segundo no campeonato a apenas três pontos de Max. E, no Mundial de Construtores, a equipe leva 12 pontos de vantagem sobre a Red Bull. De qualquer forma, a luta tanto pelo título de pilotos como o de construtores continua aberta. E as duas escuderias favoritas abrem cada vez mais uma vantagem sobre as demais concorrentes. 

           Em Monza, no próximo domingo, como também acontecerá no GP de São Paulo de Fórmula 1, dias 12, 13 e 14 de novembro, haverá a sprint race no sábado e, portanto, mais três pontos para o primeiro colocado, dois para o segundo e um para o terceiro. Se um piloto vencer a corrida, a sprint e ainda assinalar a volta mais rápida poderá somar 29 pontos no final de semana.