O GP da Áustria, nona etapa do Mundial de F1, foi uma prova estranha. Max Verstappen venceu mais uma, saindo da pole, e ninguém chegou perto. Cravou ainda a volta mais rápida e aumentou para 32 pontos sua vantagem sobre Lewis Hamilton, apenas o 4º na prova. Valtteri Bottas voltou ao pódio e a sensação foi Lando Norris, da McLaren, que terminou em 3º e foi eleito o Piloto do Dia.
Sergio Perez fez uma corrida estranha. Saiu da pista em uma tentativa desastrada de superar Lando Norris (culpado e punido com 5 segundos); depois acabou tomando duas punições de 5 segundos, tentando ultrapassar Charles Leclerc. Yuki Tsunoda também tomou duas punições por não respeitar a entrada do box e exceder os limites da pista.
Mesmo sem disputa pelo primeiro lugar, a corrida foi boa por conta dos duelos entre Hamilton e Norris, Bottas e Norris, Ricciardo e Sainz, entre outros. E a luta de Sergio Perez para conseguir somar mais pontos para a Red Bull que lidera o Mundial de Construtores por 286 contra 242 da Mercedes. Ao contrário das previsões, diversos pilotos fizeram duas paradas como Max Verstappen (para assegurar a volta mais rápida) e Lewis Hamilton que lutou com um carro sem equilíbrio aerodinâmico.
O sábado foi quente também no circuito Red Bull. Temperatura alta, arquibancadas cheias (alguns países da Europa liberaram a capacidade total de público em locais abertos desde o dia 1º de julho) e uma ‘ocorrência’ envolvendo o tetracampeão Sebastian Vettel e o bicampeão Fernando Alonso. Vettel, em baixa velocidade, bloqueou a volta mais rápida de Fernando Alonso no Q2, impedindo-o de chegar ao Q3. O alemão, como se sabe, foi punido com três posições no grid; a Fernando Alonso restou lamentar-se pela chance perdida.
Mas a grande notícia do dia foi mesmo a renovação do contrato de Lewis Hamilton com a Mercedes por mais duas temporadas. Até 2023, os adversários que se preparem bem para enfrentá-lo. Hamilton já tinha dado indício de que renovaria o contrato quando defendeu que a equipe não tinha motivos para substituir Valtteri Bottas e o ideal, em sua opinião, seria mantê-lo. Se não estivesse pronto para assinar o contrato, Hamilton não teria porque defender Bottas por mais uma temporada.