A aposentadoria prematura de Sebastian Vettel e ainda a liderança folgada de Max Verstappen – 80 pontos sobre Charles Leclerc – e da Red Bull – 97 pontos sobre a Ferrari – no Mundial de Fórmula 1 2022 já antecipam as mudanças de equipe para a temporada de 2023. Fernando Alonso na Aston Martin é a primeira novidade.
A equipe do milionário canadense Lawrence Stroll não perdeu tempo. Com a saída de Vettel, foi buscar Alonso, mantendo a escuderia Aston Martin com um piloto de currículo forte para correr ao lado de Lance Stroll.
A Alpine também reagiu com rapidez e anunciou o australiano Oscar Piastri, campeão da F2 no ano passado, para o lugar de Alonso. O problema é que Piastri, piloto de testes, já tinha se acertado com a McLaren para 2023. E Piastri deixou claro que pretende cumprir seu acordo com a equipe inglesa. Se, em tese, a contratação de Piastri seria como piloto de testes no ano que vem, a situação mudou. E agora já se fala que estará ao lado de Lando Norris. Dessa forma, confirmando-se essa informação, Daniel Ricciardo não terá alternativa a não ser deixar a equipe.
Ao mesmo tempo especula-se que Ricciardo já teria um caminho certo: a vaga aberta na Alpine para correr ao lado de Esteban Ocon.
As três principais equipes da atualidade – Red Bull, Ferrari e Mercedes – não terão mudanças para o ano que vem. As respectivas duplas serão mantidas, salvo alguma surpresa.
Outras escuderias têm vagas abertas para 23. A Williams, por exemplo, renovou com Alexander Albon. Já a posição do canadense Nicholas Latife não está garantida. Na AlphaTauri, Pierre Gasly continuará; já o japonês Yuki Tsunoda é dúvida. Na Haas, vencerá o contrato com Mick Schumacher. Ainda não se fala na renovação. Entretanto, ele é ‘protegido’ da Ferrari eu fornece os motores para a equipe. Kevin Magnussen permanecerá. E na Alfa Romeo, Zhou Guanyu depende de um novo acerto com a escuderia para continuar como companheiro de equipe de Valtteri Bottas.
Quem está em alta das categorias de acesso? O americano Logan Sargeant (que participará, pela Williams, do primeiro treino livre para o GP dos EUA) e o francês Theo Pourchaire. O brasileiro Felipe Drugovich, atual líder do campeonato de F2, já começa a ser cotado para as vagas de titulares ou pilotos de testes para o ano que vem.
