A Fórmula 1 chega no próximo final de semana a um desafiador ‘turning point’. O GP dos Estados Unidos, em Austin, abre a reta final do campeonato com seis corridas, sendo cinco delas com menos informações para as equipes porque não foram disputadas em 2020. E a diferença entre Max Verstappen e Lewis Hamilton é desprezível – 262,5 a 256,5. O GP dos EUA será disputado domingo, às 16h, com transmissão ao vivo pela Band TV. No sábado, o treino de classificação começa às 18h. 

       Austin é ‘casa’ de Lewis Hamilton. Das oito corridas disputadas no circuito do Texas, o inglês ganhou cinco. Hamilton, no total, tem seis vitórias porque também venceu a última corrida disputada no circuito anterior, em Indianápolis. 

       A questão é que as pistas mudam de ano para ano. E, em dois anos, também os carros se alteraram. Isso vale para o que poderá acontecer em Austin e também no México e Interlagos cujas corridas foram canceladas em 2020 por causa da Covid. As outras duas são traçados novos que nunca receberam a Fórmula 1: Catar (uma pista que já conta com a MotoGP) e a Arábia Saudita, uma prova nas ruas de Jeddah cujo circuito está recebendo os últimos detalhes. Apenas Abu Dhabi, das seis provas finais, teve o GP no ano passado. 

        Há ainda 159 pontos em jogo, com as seis vitórias, os seis pontos pela melhor volta na corrida e mais três pela ‘sprint race’ em Interlagos. A partir de domingo, as equipes Red Bull e Mercedes estarão concentradas em oferecer o melhor e todas as condições de vitória para os dois pilotos que estão na frente. 

         Em tese, México e São Paulo poderiam justificar vantagem para o motor Honda por causa da altitude das duas cidades. Mas, de um modo geral, as possibilidades estão abertas. O Mundial de Construtores também está em jogo: 433,5 a 397,5, com a Mercedes na frente da Red Bull.