Max Verstappen vence nos EUA. Red Bull é campeã de construtores
O GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas, em Austin, teve como ponto alto o primeiro duelo do ano entre Max Verstappen e Lewis Hamilton. A disputa foi nas cinco voltas finais e, com um carro mais equilibrado e esbanjando técnica, Verstappen fez uma ultrapassagem difícil, quase levou um contrapé, custou para abrir uma vantagem, mas venceu com méritos. Lewis Hamilton e Charles Leclerc completaram o pódio. No próximo domingo, às 17h, a Fórmula 1 corre no México com transmissão exclusiva da Band TV. No sábado, o treino de classificação começa também às 17h.
Agora, a três corridas do final de 2022 – México (30/10), BRASIL (13/11) e Abu Dhabi (20/11) – o bicampeão mundial Max Verstappen corre para tornar-se o maior vencedor de corridas em uma mesma temporada. Max (13 vitórias em 19 corridas) está empatado com Sebastian Vettel (também 13 vitórias em 19 grandes prêmios) e Michael Schumacher (13 vitórias em 18 provas). Como os motores Honda costumam render ainda mais na altitude, a equipe deverá ter um ótimo desempenho nos circuitos Hermanos Rodriguez e Interlagos.
A Ferrari se perdeu no GP dos EUA na primeira curva quando o pole Carlos Sainz vacilou ao ser atacado por Max Verstappen, acabou tocado por George Russell, teve um vazamento de água e abandonou a corrida. Verstappen isolou-se na liderança seguido por Lewis Hamilton enquanto Charles Leclerc e Sergio Perez, os dois que disputam o vice com mais chances, partiram para algumas disputas ao longo da corrida.
A competição pelo vice-campeonato mundial promete se arrastar até o final da temporada. Charles Leclerc soma 267 pontos contra 265 de Sergio Perez.
No Mundial de Construtores, a Red Bull tem 656 pontos e a Ferrari vem em seguida com 469. A Mercedes é a terceira com 416.
O acidente mais curioso da prova ficou por conta de Fernando Alonso e Lance Stroll, disputando o sétimo lugar. Alonso tentou a ultrapassagem e Stroll fechou a porta sem dar chance de reação ao espanhol. Resultado: batida forte, quebra do aerofólio traseiro da Aston Martin, obrigando Lance a desistir da corrida. Alonso voltou à pista, terminou em sétimo mas acabou desclassificado porque a Renault não tinha condições ideais de segurança para continuar na prova.
O autor Castilho de Andrade
Jornalista especializado em automobilismo e diretor de imprensa do Fórmula 1 Grande Prêmio de São Paulo.