A Fórmula 1 volta a Interlagos nos dias 5, 6 e 7 de novembro. A etapa brasileira do Mundial de Pilotos e Construtores de 2021, agora, leva o nome da cidade onde a F1 desembarcou, pela primeira vez, há quase 50 anos, homologando o autódromo paulistano. De lá para cá, o circuito mudou, a F1 ficou mais veloz, ganhou novas regras, novas equipes, novos patrocinadores. Só não mudaram o interesse do público e as emoções. 

Este ano, depois do cancelamento da corrida do ano passado por conta da Covid-19, o Formula 1 Heineken Grande Prêmio de São Paulo 2021 vem cercado de muita expectativa. Uma ano sem a F1 é muito tempo para os aficionados que já contam os dias que faltam para a corrida. 

Esta será a 39º vez que a Fórmula 1 corre em Interlagos, incluindo a prova de 1972, não oficial e vencida pelo argentino Carlos Reutemann, que qualificou o autódromo para a disputa oficial do GP no Brasil, a partir do ano seguinte. 

Nas 38 corridas já disputadas em Interlagos, portanto, é indiscutível o apoio que a Prefeitura Municipal de São Paulo deu ao evento, adequando o autódromo de acordo com as exigências da Federação Internacional de Automobilismo e permitindo que o GP se transformasse no evento esportivo mais lucrativo da cidade. Interlagos foi inaugurado em 1940 e a última reforma que começou em 2014 com o novo asfalto e terminou este ano com a cobertura completa do paddock, o coloca em pé de igualdade com os circuitos míticos da Fórmula 1 como Spa, Silvertone e Monza. Nada mais justo, portanto, que a corrida leve o nome da cidade que formou pilotos como Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna, Rubinho Barrichello, Felipe Massa e tantos outros. 

 O GP de São Paulo de F1, este ano, será a 20º etapa do campeonato. Depois dela haverá ainda os GPs da Austrália, Arábia Saudita e Abu Dhabi. Com a previsão de uma temporada mais equilibrada, dificilmente a decisão do título ocorrerá antes de São Paulo. E Interlagos poderá consagrar, outra vez, o novo campeão mundial.