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GP da França: retrospecto é da Mercedes.

Por Castilho de Andrade

      Se depender do resultado das duas corridas disputadas em Paul Ricard, a Mercedes vai sair na frente. O circuito no sul da França voltou a receber a Fórmula 1 em 2018 e nas duas corridas – 2018 e 2019 – a Mercedes fez as poles e conquistou duas vitórias com Lewis Hamilton. A questão é saber se as características da pista mudaram em dois anos (a prova do ano passado foi cancelada por conta da Covid-19). E se as informações da escuderia alemã permanecem válidas. O GP da França, domingo, começa às 10h e terá a transmissão exclusiva da TV Bandeirantes e BandNews FM. No sábado, a classificação será às 10h. 

       Paul Ricard foi sede do GP da França até 1990. Depois a corrida passou para Magny-Cours e o país acabou ficando seu GP entre 2009 e 2017. O traçado refeito não se mostrou muito empolgante. Para este ano, mudanças em algumas curvas e recuperação de trechos do asfalto, atendendo às reclamações dos chefes de equipe, as perspectivas são melhores. A direção do autódromo assegura que as alterações permitirão mais ultrapassagens, o que tinha provocado severas críticas nas duas corridas anteriores. 

       Com a possibilidade de duelos mais empolgantes, a disputa entre Mercedes e Red Bull continuará quente. Vale lembrar que a média horária de Lewis Hamilton em 2019 – 219,846 km/h – é bem superior à da corrida anterior, no Azerbaijão. Portanto, as ‘unidades de potência’ serão mais exigidas. Mercedes e Honda devem pontificar. É pouco provável que a Ferrari, embora em evolução, consiga acompanhá-las. 

       Um aspecto interessante do atual campeonato é a competição pelo Mundial de Construtores. A Mercedes está sofrendo com a falta de melhores classificações de Valtteri Bottas enquanto a Red Bull avança com Sergio Perez como aconteceu em Baku. Só um piloto lutando pelos melhores pontos – Lewis Hamilton – a equipe não terá como enfrentar a concorrente.  

       Bottas é um piloto rápido e sabe que sua situação na equipe é delicada. Paul Ricard poderá ser uma chance para se recuperar dos últimos insucessos. Toto Wolff aposta nisso. 

        

Castilho de Andrade é jornalista especializado em automobilismo e diretor de imprensa do Formula 1 Grande Prêmio de São Paulo.