Fórmula 1 entre a ficção e a realidade

Uma dramática, impactante e didática imersão na Fórmula 1 dos anos 2020. Essa é proposta do filme do diretor Joseph Kosinski – o mesmo de ‘Top Gun: Maverick’ – com Brad Pitt, produção executiva de Lewis Hamilton e participação do grid do Mundial de 2023.
‘F1: O filme’ estará nos cinemas brasileiros a partir do próximo dia 26 de junho. Produzido pela Apple com suporte da Liberty Media e distribuído pela Warner, é um novo patamar na longa história de filmes de corridas que começa com ‘The Roaring Road’, de 1919, passando por dezenas de outros como ‘Speed’ (1936), ‘The Racers’ (1946), ‘Grand Prix’ (1966), ‘Week End of a Champion’ (1972), ‘Rush’ (2013).

Com cenas reais de corridas, paddocks e pódios nos circuitos de Silverstone, Hungaroring, Monza, Zandvoort, Spa, Hermanos Rodriguez, Suzuka, Vegas e Abu Dhabi, uma história de resiliência e superação é o fio condutor. Em cinemas como as salas Imax, o efeito sonoro dos motores, a violência dos acidentes de pista e os ângulos excepcionais das câmeras arrebatam.

A fictícia Apex GP é uma pequena equipe que luta para sobreviver e, para isso, tira da aposentadoria um piloto que competiu com ‘Senna e Schumacher’, como lembra um membro da escuderia. É ali que os pilotos Sonny Hayes (Brad Pitt) e Joshua Pearce (Damson Idris), sob o comando de Ruben (Javier Barden), constroem sua saga.

‘F1’, como a Fórmula 1 atual, quebra paradigmas. A equipe é pequena e o filme não é centrado nas grandes escuderias. Depois de Hamilton, um ator preto era imprescindível e Damson Idris é ótimo; a diretora técnica é uma mulher, Kate (Kerry Condon). E até Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes, entra na ficção. As regras da F1, por sua vez, recebem a necessária explanação para os menos avisados.

Só um detalhe: embora a equipe Apex seja irreal, ela alavancou patrocinadores verdadeiros para seus carros, ajudando a abater os custos do filme: Tommy Hilfiger, IWC, Mercedes-Benz AG, EA Sports, Expensify, SharkNinja, GEICO.

Quem não vai querer assistir a uma corrida ao vivo depois das emoções na tela?