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Fórmula 1 começa o ano com surpresas

Por Castilho de Andrade

     O Mundial de Fórmula 1 2022 começa no dia 20 de março, no Bahrein. Mas o ano novo já traz novidades. A Aston Martin demitiu o chefe de equipe Otmar Snafnauer que estava na escuderia desde 2009. E a dúvida sobre a presença de Lewis Hamilton na equipe Mercedes provoca especulações. 

      O desempenho da Aston Martin dos pilotos Sebastian Vettel e Lance Stroll em 2021 ficou muito abaixo das expectativas, apesar dos altos investimentos. A queda do chefe de equipe é consequência direta dos fracos resultados durante a temporada e prevê mais mudanças no time para este ano quando terá um carro com novas regras e cujo desempenho só será conhecido a partir dos testes de inverno, entre os dias 23 e 25 de fevereiro, em Barcelona. O campeonato começa no dia 20 de março, no Bahrein. 

      No caso da Mercedes, a questão é de outra ordem. Desde que perdeu o título na última corrida da temporada, em Abu Dhabi, Lewis Hamilton está mudo. Não compareceu à cerimônia de premiação da FIA, provocando então os primeiros comentários de que, com 37 anos completados no dia 7 de janeiro, poderia anunciar sua aposentadoria.  Nem ele nem a Mercedes fizeram qualquer comentário sobre o assunto. Mas há quem aposte em Pierre Gasly para sua vaga caso ele se aposente. Ao mesmo tempo, em Hollywood, anunciou-se um projeto de um filme de ficção sobe a Fórmula 1 juntando Brad Pitt e Lewis Hamilton.  

      Do lado da Red Bull, a saída oficial da Honda já não preocupa tanto como há alguns meses. A montadora japonesa continuará dando ‘suporte’ para a equipe na produção de suas unidades de potência. Só a partir de 2023 é que a Red Bull assumirá definitivamente o trabalho de desenvolvimento de motores através da Red Bull Powertrains, nova empresa criada junto à sede da equipe, na Grã-Bretanha. A Red Bull tem um projeto ambicioso para 22: dar o bicampeonato a Max Verstappen e conquistar o título de construtores. 

      Enquanto isso, o novo presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Mohammed bin Sulayem, dos Emirados Árabes, começa a trabalhar e o desafio será o Mundial de F1 mais longo da história com 23 corridas. 

Castilho de Andrade é jornalista especializado em automobilismo e diretor de imprensa do Formula 1 Grande Prêmio de São Paulo.