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Fórmula 1 2021: Campeonato mais equilibrado?

Por Castilho de Andrade

Foto: © Red Bull Content Pool

O Mundial de Pilotos e Construtores da Fórmula 1 começou no dia 28 de março no circuito de Sakhir, no Bahrein, com previsão de 23 corridas (recorde na história da categoria), mudanças de equipe, previsão de mais equilíbrio e de três sprint races (corridas de classificação, inclusive no GP de São Paulo), controle rigoroso contra a pandemia da Covid-19 e, no caso do Brasil, a transmissão através de uma nova rede, a Bandeirantes, depois de 41 anos. 

Das dez equipes do grid, sete mudaram pilotos para a nova temporada, o que significa um novo interesse. Entre as equipes de ponta, apenas a Mercedes manteve Lewis Hamilton (contrato de apenas um ano) e Valtteri Bottas. A Red Bull, a principal ameaça à hegemonia da Mercedes, trouxe o mexicano Sergio Perez para o lugar de Alexander Albon o que, provavelmente, exigirá mais de Max Verstappen. 

A McLaren, que trocou os motores Renault por Mercedes, vem com Daniel Ricciardo e mantém o bom Lando Norris. Carlos Sainz Jr, que foi substituído por Ricciardo, será o novo companheiro de Charles Leclerc na Ferrari, ocupando a vaga que pertencia ao tetracampeão mundial Sebastian Vettel. E Vettel, por sua vez, buscará dar a volta por cima depois de seis temporadas pela Ferrari, passando a atuar pela Aston Martin (ex-Racing Point) ao lado de Lance Stroll. 

Há ainda muita expectativa em torno da volta de Fernando Alonso que ficou de fora das temporadas de 2019 e 2020. Ele compete pela Alpine (ex-Renault) e tem este ano como companheiro Esteban Ocon. Alonso, que completará 40 anos em julho, não tem tempo a perder e deve confiar no projeto do novo carro. 

Entre as equipes médias, a Alpha Tauri trocou o russo Daniil Kvyat pelo japonês Yuki Tsunoda, protegido da Honda, mantendo Pierre Gasly; a Haas trocou seus dois pilotos e vem com os estreantes Mike Schumacher, filho de Michael, e Nikita Mazepin. Já a Williams, com George Russell e Nicholas Latifi, e a Alfa Romeo, com Kimi Raikkönen e Antonio Giovinazzi, mantiveram as duplas do ano passado. 

Se a Mercedes não estiver escondendo o jogo, é possível que a Red Bull esteja muito próxima o que, na prática, significa que poderemos contar com bons duelos entre Hamilton e Verstappen, como vimos no GP de abertura da temporada. No grupo que vem logo em seguida, as dúvidas ficam para a adaptação de Vettel à Aston Martin, de Alonso à Alpine, de Ricciardo à McLaren e quanto a Ferrari poderá melhorar em relação à desgastante temporada de 2020.  

A TV Bandeirantes, assumiu a exclusividade de transmissão para o Brasil, com a promessa de mostrar o pódio e entrevistas de todas as corridas. A BandNews FM também transmitirá toda a temporada. 

O Formula 1 Heineken Grande Prêmio de São Paulo será disputado nos dias 5, 6 e 7 de novembro, em Interlagos, como a 20ª corrida da competição. Após a etapa brasileira haverá ainda as corridas da Austrália, Arábia Saudita e Abu Dhabi.

Castilho de Andrade é jornalista especializado em automobilismo e diretor de imprensa do Formula 1 Grande Prêmio de São Paulo.