A temporada 2021 da F1 caminha para uma disputa aberta, até o fim, entre as equipes da Mercedes e Red Bull. A luta pelo título de pilotos, ao contrário do que ocorreu nos campeonatos de 2019 e 2020, não deverá ficar limitada à dupla da Mercedes, o que dificultará a vida de Lewis Hamilton que está em busca de oitavo título. E o obstáculo para a nova conquista de Lewis chama-se Max Verstappen.

Os primeiros sintomas dessa rivalidade já começam a aparecer. A Honda, por exemplo, que fornece motores para as escuderias da Red Bull e AlphaTauri, deixará a Fórmula 1 no final do campeonato. Entretanto, a montadora japonesa já admite que poderá ‘colaborar’ com a preparação dos motores a partir de 2022. Bom para os dois lados. A Red Bull continuará com uma unidade de potência capaz de andar na frente. E a Honda, por sua vez, mostrará que tem poder para conduzir um piloto à disputa de um título mundial de F1.

Mas não só de Mercedes e Red Bull vive a Fórmula 1 atual. O campeonato revela também uma disputa equilibrada entre McLaren e Ferrari, duas escuderias de muita tradição e que contam com torcedores em todo o mundo. Ambas cresceram muito do ano passado para 2021.

Fora isso há também expectativa pelo crescimento de Fernando Alonso com a Alpine. A Renault está mais forte e Alonso não quer apenas fazer parte do grid.

A questão do tetracampeão mundial Sebastian Vettel está em aberto. A equipe Aston Martin caiu de rendimento em relação ao ano passado quando ainda se chamava Racing Point e, em um passado mais distante, Force India. A Aston Martin tem dinheiro, bons técnicos, um piloto experiente com quatro títulos, Vettel, e um piloto jovem, Lance Stroll, que vem evoluindo. Melhores resultados são aguardados.