A Alfa Romeo apresentou nesta segunda-feira em Varsóvia, na Polônia, o seu bólido para a temporada. A estrela, além do carro, foi a presença do polonês Robert Kubica, piloto de testes, responsável pelas entrevistas à mídia local. Os titulares – Kimi Raikkönen e Antonio Giovinazzi – também estavam presentes assim como todo o staff técnico da equipe.

A mudança estética no carro, uma evolução modesta do modelo do ano passado, o C39, ficou por conta da inversão entre as cores vermelha, dominante no carro de 2020, e branca. Também destaque para o novo bico. Na verdade, do ponto de vista técnico, a Alfa preferiu mexer na aerodinâmica do carro, contando com a promessa da Ferrari de fornecer um motor mais forte este ano. É isso que a escuderia aguarda para acreditar em resultados mais expressivos.

A manutenção da mesma dupla de pilotos pelo terceiro ano consecutivo, anunciada no final do ano passado, acabou sendo uma surpresa na Fórmula 1. Acreditava-se que, com 41 anos, Raikkönen estaria pronto para a aposentadoria enquanto Giovinazzi, ligado à Ferrari, não teve um desempenho de acordo com a expectativa. Uma das opções seria Mick Schumacher, filho de Michael, que assinou com a Haas (também por conta das relações do piloto com a Ferrari).  Raikkönen e Giovinazzi foram mantidos e, provavelmente, não deverão continuar em 2022. O acordo da Alfa com a Sauber termina no final deste ano e mudanças deverão acontecer.

Nesta terça-feira, conheceremos o aguardado carro que a Red Bull preparou para Max Verstappen e Sergio Perez.

Castilho de Andrade é jornalista especializado em automobilismo e diretor de imprensa do Formula 1 Grande Prêmio de São Paulo.