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A morte de Max Mosley

Por: Castilho de Andrade
24/maio/2021
2 min de leitura

O inglês Max Rufus Mosley, 81 anos, ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (1993 – 2009) morreu nesta segunda-feira, em sua residência londrina, no bairro de Chelsea. Max teve uma longa história no automobilismo onde começou como piloto de Fórmula 2 e abandonando a pista após dois acidentes para se tornar dirigente.

Como chefe de equipe, Max foi responsável pela criação da equipe March que obteve bons resultados na década de 70. Mais tarde, já sem a escuderia, tornou-se presidente da então FISA, o braço esportivo da FIA, e a partir de 1993 passou a comandar a FIA. Com as mortes de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, em Ímola, em 1994, Mosley e o médico Syd Watkins, da comissão médica da FIA, tomaram então diversas medidas para tornar os carros e os autódromos mais seguros. As medidas deram resultado e a Fórmula 1 não teve mais acidentes fatais até a morte de Jules Bianchi, em 2015, nove meses após o acidente que sofreu no GP do Japão.  E são consideradas o maior legado de Mosley e Watkins ao automobilismo. Mosley deixou a FIA em 2009.

No ano passado, estreou em Londres o documentário “Mosley”, dirigido por Michael Shevloff, contando a carreira do dirigente. Max Mosley também escreveu a autobiografia “Formula One and Beyond”.

A FOM emitiu o seguinte comunicado:
“Estamos entristecidos por sabermos que Max Mosley, ex-Presidente da FIA, morreu. Ele foi de grande importância na transição da Fórmula 1. Nossos pensamentos estão com sua família e amigos neste momento triste.”

O atual presidente da FIA, Jean Todt, também se manifestou por nota:
“Estou profundamente entristecido com morte de Max Mosley. Ele teve um grande destaque na Fórmula 1 e no esporte a motor. Como presidente da FIA por 16 anos, contribuiu imensamente para reforçar a segurança nas pistas e nas estradas. Toda a FIA presta homenagem a ele. Nossos pensamentos e orações estão com sua família.”