O que muda com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia? As principais modalidades esportivas foram afetadas. E elas poderão crescer nas próximas semanas, dependendo dos rumos da guerra.

Na Fórmula 1, o GP da Rússia, marcado para 25 de setembro, foi cancelado pela FIA. A corrida seria a última em Sochi, já que os russos pretendiam levar a prova para as ruas de São Petersburgo, a partir do ano que vem. A princípio, o contrato para os próximos anos também foi anulado, definitivamente. A Turquia é a primeira candidata a essa vaga.

Ainda na F1, a equipe Haas, que corre com o patrocínio da Uralkali, gigante russa de fertilizantes, teve de retirar o nome do patrocinador no último dia de testes em Barcelona. A Uralkali é quem banca o piloto Nikita Mazepin. Sem a empresa russa, Nikita poderá perder a vaga. Pietro Fittipaldi e Antonio Giovinazzi são candidatos à vaga. Mesmo que consiga viabilizar sua permanência na escuderia Haas, Nikita não poderá correr no GP da Inglaterra. A FIA autorizou a participação de pilotos russos nas competições desde que com bandeira neutra. Mas os dirigentes ingleses já vetaram a presença de pilotos russos nos seus autódromos. Outro russo, Daniil Kvyat, é piloto de testes da Alpine. Ele não poderá acompanhar a equipe em Silverstone mas estará nas demais provas.

Nas outras modalidades, a Rússia foi desclassificada das eliminatórias para a Copa do Mundo de Futebol do Catar e não disputará a competição, depois de ter sido a sede da última edição, em 2018. Ainda no futebol, a final das Liga dos Campeões que seria realizada em São Petersburgo foi transferida para a cidade de Paris, dia 28 de maio.

Os Jogos Paraolímpicos de Inverno, que começam esta semana em Pequim, também não contarão com atletas russos e bielorussos que foram banidos em cima da hora.

O Comitê Olímpico Internacional recomendou que todas as federações internacionais cancelem seus eventos marcados este ano para serem realizados em solo russo. Um deles seria o Mundial de Vôlei Masculino. A competição ainda não tem uma nova sede.