O VF21, da equipe Haas, teve poucas atualizações mecânicas e aerodinâmicas, mas veio com um novo layout, destacando as cores da bandeira russa e o patrocínio da empresa de fertilizantes Uralkali que assegurou uma das vagas ao piloto Nikita Mazepin. A Uralkali pertence ao magnata Dmitry Mazepin, pai do piloto. Destaque ainda para a empresa de telecomunicações alemã 1&1 que patrocina a estrela da equipe, Mick Schumacher.
A presença de Schumacher, filho de Michael, por si só já assegura um grande interesse pela presença da equipe no Mundial. Mick está ligado à Ferrari que poderia tê-lo encaminhado para a Alfa Romeo. Preferiu optar pela Haas. Como a Ferrari tem um contrato de longo prazo com Charles Leclerc e o espanhol Carlos Sainz Jr está estreando este ano, não será surpresa se Mick, independente de seu desempenho, permanecer mais um ano, pelo menos, competindo pela Haas.
A Haas mudou seus dois pilotos, portanto, para a temporada, apostando em dois estreantes. Se Nikita é uma dúvida, Mick chega com o título de campeão da Fórmula 2, último degrau antes da Fórmula 1. De 12º na temporada de 2019 para campeão em 2020, Mick revelou uma grande evolução na F2, o que abre boas possibilidades na Fórmula 1. Já o russo Mazepin terminou o mesmo campeonato de F2, no ano passado, em quinto lugar.
Pensando na temporada de 2022 quando os carros sofrerão mudanças mais profundas, a Haas admitiu que não desenvolverá mais o VF21, investindo apenas no carro que correrá no ano que vem.