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Max Verstappen na estratégia e na técnica

Por Castilho de Andrade

     Bem que Lewis Hamilton tentou compensar a duvidosa extensão da primeira troca de pneus determinada pela Mercedes, acelerando muito forte para tentar a vitória nas voltas finais. Mas a decisão da Red Bull, chamando antes Max Verstappen para o box acabou definindo a vitória do holandês no GP dos EUA. Ele abriu 12 pontos de vantagem sobre Hamilton no Mundial e vai para o México, dia 7 de novembro, na condição de favorito da prova. 

      Lewis Hamilton fez uma largada perfeita e superou Verstappen, o pole, na largada. Mas perdeu liderança no box, durante a troca de pneus. A Mercedes, como recurso, atrasou também a segunda troca, com a esperança de que, com pneus em melhores condições, tivesse condição de ultrapassar Max no final. O cálculo estava quase correto. Ele tirou oito segundos e chegou na última volta em condições de abrir a asa. Mas a turbulência e a pilotagem segura de Max inviabilizaram a manobra. O mexicano Sergio Perez completou o pódio. 

      O GP de Austin teve duas corridas distintas. A primeira entre Verstappen e Hamilton. Max venceu com 1s3 de vantagem. A partir do terceiro lugar – Perez chegou a 42s2 em relação ao líder – os pilotos ficaram muito distantes dos líderes. Charles Leclerc, com Ferrari, em 4º, cruzou a linha de chegada a 52s2. Valtteri Bottas, embora acelere uma Mercedes, terminou em 6º, a 81s1. 

      O Mundial 2021 terá ainda cinco corridas pela frente. Isso significa 133 pontos em jogo, contando com os três pontos da vitória na ‘Sprint Race’ que será disputada no sábado, durante o Formula 1 Heineken Grande Prêmio de São Paulo de F1. A diferença entre Verstappen e Hamilton é menos de dez por cento do total de pontos ainda em jogo. O que pesa, entretanto, é que os carros da Red Bull estão andando mais. Das cinco corridas, por conta da altitude das cidades, os motores Honda devem render mais no México e em São Paulo. Nas demais etapas, teremos duas corridas em circuitos novos e, portanto, sem informações para as equipes – Qatar e Arábia Saudita – e Abu Dhabi.  

      Na prática, emoções não faltarão nas provas finais. É arriscado qualquer prognóstico definitivo. 

Castilho de Andrade é jornalista especializado em automobilismo e diretor de imprensa do Formula 1 Grande Prêmio de São Paulo.