Spa-Francorchamps aguarda a Fórmula 1 no final de semana. Nada como um dos circuitos favoritos dos pilotos e equipes para o retorno do Mundial 2022. A reta final começa com três corridas em três semanas – GPs da Bélgica (28/8), Holanda (4/9) e Itália (11/9). Ferrari e Mercedes voltarão prontas para desafiar o favoritismo da Red Bull? 

      As férias, após a corrida do Hungaroring, começaram em uma situação cômoda para Max Verstappen e a Red Bull. Max abriu 80 pontos de vantagem sobre Charles Leclerc, seu mais direto perseguidor, e a Red Bull leva 97 pontos sobre a Ferrari e 127 sobre a Mercedes. Com nove corridas até o final do campeonato, não será fácil alcançar a Red Bull. Nem do ponto de vista técnico – a superioridade da equipe é indiscutível – nem do ponto de vista aritmético. Tirar média de 10 pontos por corrida é a obrigação de Leclerc se ainda quiser lutar pelo título. 

       A Ferrari admitiu na semana passada que poderá utilizar o recurso de ‘jogo de equipe’ a partir de agora, mas ‘apenas em determinadas situações’. Isso a Red Bull já está fazendo. Se uma equipe adota essa estratégia, a adversária também tem que acompanhar, gostando ou não. Do contrário perderá terreno. 

        A última semana de férias, habitualmente, serve para as equipes reaquecerem o trabalho e assegurarem as atualizações permitidas. Dessa forma, a Mercedes pode voltar com mais disposição. Ela colheu bons resultados nas últimas corridas, aproveitando-se principalmente da inconstância da Ferrari. E esta, por sua vez, ficou devendo nas corridas que antecederam ao intervalo e teria a obrigação de mostrar mais empenho e precisão. 

          O ambiente entre os pilotos, independente da luta pelo título, estará quente. A curiosa situação entre Alpine e McLaren, envolvendo os pilotos Oscar Piastri e Daniel Ricciardo. Mick Schumacher, Yuki Tsunoda, Guanyu Zhou e Nicholas Latifi, por sua vez, correrão pensando em garantir o cockpit de 2023.